Editorial Minerva…Uma Chancela de Prestígio e Tradição…desde 1927…

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A Editorial Minerva, tem a Honra e o Privilégio em editar a obra Literária de Poesia “Flashes Poéticos” da Exma. autora Zita Nogueira.

A qualidade literária demonstrada, os valores que nos transmite através da escrita e da pessoa que é, são merecedores do maior sucesso, desejamos-lhe o melhor, para assim realizar este sonho… quem sabe se este é só o primeiro de muitos… Com a Chancela de Prestígio e Tradição da Editorial Minerva.

O sucesso é apenas um complemento ao que produzimos de bom no nosso dia-a-dia, tanto para nós próprios, como para os que estão perto, longe ou nem sequer estão connosco… Na nossa vida o sucesso é fazer das fraquezas forças, da crítica um elogio, dos pesadelos um sonho… Como este que está a ser vivido pela nossa autora, Zita Nogueira.

A Editorial Minerva e a Cultura Portuguesa, agradecem a coragem de quem ainda acredita na Literatura, que procura a nossa editora para editar as suas obras e deste modo, juntos, podermos continuar a fazer história no meio editorial, como temos feito ao longo destes 88 anos, em que apostamos sempre nos autores/as de língua Portuguesa.

Editorial Minerva

Porquê Flashes Poéticos?

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“Porque a poesia faz parte de cada um de nós e se representa conforme o sentimento e o espírito que a expressa. Esta singela obra é uma pequena mostra de como ela se conjuga entre a palavra e o traço.

Não fomos nós que procuramos nem a escrita nem o desenho para evidenciar os contornos dos nossos sentimentos. Foi a “veia” que veio livremente ao nosso encontro e nos ofereceu esta espécie de refúgio e de companheirismo que cada um usa à sua maneira.”

 Zita Nogueira

Zita Nogueira…Enorme Poetisa…na palavra…e na Humanidade…

Zita_Nogueira

” Zita de Fátima Vieites de Amorim Nogueira, nascida a 6 de Maio de 1955 no lugar da Breia da freguesia de Fragoso, concelho de Barcelos, onde viveu a infância e a adolescência com a intensidade e a veracidade que a época lhe proporcionou. As vivências entre Fragoso e Viana do Castelo e os tempos conturbados, tanto políticos como familiares, levaram-na a radicar-se em Viana do Castelo onde viveu a juventude e se fez Mulher. Em 1985 atraída pelo Alentejo, saltou para o distrito de Évora como professora do ensino básico e porque se apaixonou por Vila Viçosa, aí se radicou e constituiu família. Do ensino, aposentou-se muito cedo e dedicou-se por inteiro à família, preenchendo os seus tempos livres com a escrita, tanto em prosa como poesia, mas só em 2015 se deu a conhecer.”

Zita Nogueira

É co-autora da Antologia “Entre o sono e o sonho” da Chiado Editora em 2015 com o nome Fátima Nogueira e “Templo de PalavrasNº1 e Nº2 da Editorial Minerva também em 2015 já com o nome Zita Nogueira.

Carlos Nogueira…faz do traço…as suas palavras…

Carlos_NogueiraCarlos Nogueira: nasceu a 18 de Agosto de 1957 é natural de Vila Viçosa. Nasceu com o traço na veia ao qual se tem dedicado. Frequentou a Escola Industrial de Estremoz e fez o curso Industrial de electromecânica. A par de desenhador profissional de máquinas, tem desde muito cedo, como hobby, o desenho e a pintura tendo herdado os genes que de longa data se instalaram na sua família.

Coordenador Literário…Delmar Maia Gonçalves…

309004_101038460046124_62563802_n Ao ler os poemas de ZITA NOGUEIRA, constatei estar perante uma Senhora talentosa e promissora para este género de Literatura Lusa. De um grupo disperso de poetas que lutam para a dignificação da cultura em Portugal e no mundo inteiro. Não deixa de ser significativo que funcionem nas margens e que gradualmente se vão aproximando de centro, diminuindo distâncias e fossos.

Nas Literaturas cabemos todos, principalmente quando se trata de Autores e Autoras de uma Literatura emergente, pujante e muitas vezes .jovem. ou híbrida com enorme potencial. Só o tempo fará a necessária filtragem, que não nos cabe definir nem balizar enquanto protagonistas da mesma nobre arte que é esta de ser vendedor(a) de sonhos. Não admira pois que a mesma diga convicta “Não é preciso que na lua haja luar.” Para quem a conhece perceberá facilmente que há uma fusão permanente da Autora enquanto Poeta, .guerreira. e mulher generosa de valores que nela habita. Estranho? Nem por isso. Como dizia o sábio Vate Libanês KAHLIL GIBRAN “O homem é dois homens; um está acordado na escuridão, enquanto o outro dorme na luz.” E prova-o quando diz: “E fecho os olhos para assim melhor poder crer/ porque creio no que sinto neste momento.” Felizmente esta Poeta prova estar acordada na escuridão sendo luz que inspira! Lê-la é rever a poesia pura que mora na enorme floresta poética, num punhado de versos transparentes e cristalinos, com a pureza de um lago despoluído!

(Re)descobri-la e dá-la a conhecer ao mundo, mais do que nossa obrigação, é um dever.

Contrariando a ideia de dois vultos das Literaturas Britânica (VIRGINIA WOOLF) e Alemã (RAINER MARIA RILKE) que aos “jovens” Poetas (na idade ou no parto da obra), aconselharam a não terem pressa de publicar, eu enquanto Poeta ,Escritor e Coordenador Literário despretensioso e fraterno considero que a publicação neste caso poderá funcionar como um catapultador incentivo à explosão criativa da Autora e dos Poetas candidatos em potência que a rodeiam. O futuro da Literatura contemporânea Portuguesa das/nas margens faz-se urgente e já com a nova geração de Poetas e Escritores que o vão desenhando através da atrevida e corajosa pena.

A Literatura dirá qual com o seu arco de tempo e sem pressas.

É que, como diz ZITA NOGUEIRA: “A vida não pode apenas acontecer.” Uma Autora Portuguesa entre muitas(os) deste pedaço de paraíso Ibérico, surpreende-nos pelo seu sereno navegar pelo extensoe imprevisível mar da poesia com e nas margens.

Sem qualquer tipo de pretensiosismo e sem se pôr nunca em bicos de pés, fez-se simplesmente ao mar e a poesia aconteceu.

Mas agora pergunto eu: “Quem disse que a poesia tem de ser hermética para ser digerível? Quem disse que a linguagem simples, transparente e cristalina não basta para acontecer poesia?”

É exatamente essa solidez da palavra cristalina e transparente que nos devora como leitores pela sua melodia, pelas rimas e também pela fluidez da mensagem expressa no verso.

É isto que saboreamos em “FLASHES POÉTICOS“, uma obra singela de uma Autora pouco conhecida, um pormenor de importância menor, onde já se nota maturidade vocabular na linguagem e também algum mistério que transparece na forma como olha o mundo, apesar da aparente simplicidade da sua abordagem.

Mas, não é o mais simples, normalmente o mais complexo e profundo? Vale pois a pena descobrir esta Poeta desempoeirada e livre de visões dogmáticas redutoras e castradoras de todas as formas de arte. Deixemo-nos pois abraçar e enlevar por estes sublimes versos, porque Poesia é Vida!

Bayete Poeta!

DELMAR MAIA GONÇALVES

(Poeta, Escritor, Coordenador Literário da Editorial Minerva e Presidente do Circulo de Escritores Moçambicanos na Diáspora.)